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A importância da diversificação para redução de risco

A diversificação se esforça para suavizar eventos de risco não sistêmicos em um portfólio, de modo que o desempenho positivo de alguns investimentos neutraliza o desempenho negativo de outros.

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A importância da diversificação para reduzir o risco da carteira.

A diversificação é uma técnica da gestão de riscos que mistura uma ampla variedade de investir em um portfólio. A lógica por trás dessa técnica sustenta que um portfólio construído de diferentes tipos de investimentos, em média, produzirá retornos mais altos e representa um risco menor do que qualquer investimento individual encontrado dentro do portfólio.

A diversificação se esforça para suavizar eventos de risco não sistêmicos em um portfólio, de modo que o desempenho positivo de alguns investimentos neutraliza o desempenho negativo de outros. Portanto, os benefícios da diversificação são válidos apenas se os títulos da carteira não estiverem perfeitamente correlacionados.

Estudos e modelos matemáticos mostraram que a manutenção de uma carteira bem diversificada de 20 a 25 ações produz o nível mais rentável de redução de risco. Investir em mais títulos produz benefícios adicionais de diversificação, embora a uma taxa de risco drasticamente menor.

Outros benefícios podem ser obtidos com o investimento em títulos estrangeiros, porque eles tendem a estar menos correlacionados com os investimentos domésticos. Por exemplo, uma desaceleração econômica na economia dos EUA pode não afetar a economia do Brasil da mesma maneira; portanto, ter investimentos brasileiro dá ao investidor uma pequena proteção contra perdas devido à desaceleração econômica americana. O contrário também vale;

A maioria dos investidores não-institucionais possui um orçamento de investimento limitado e pode achar difícil criar um portfólio adequadamente diversificado. Este fato por si só pode explicar porque os fundos multimercados têm aumentado em popularidade.

Diversificação Padrão em uma Carteira

Gestores de fundos e investidores muitas vezes diversificam seus investimentos em classes de ativos e determinam quais porcentagens da carteira devem ser alocadas a cada uma delas. Estes podem incluir ações e títulos, imóveis, ETFs, commodities, investimentos de curto prazo e outras classes.

Eles então diversificarão entre os investimentos dentro das classes de ativos, tais como selecionando ações de vários setores que tendem a ter baixa correlação de retorno, ou escolhendo ações com diferentes capitalizações de mercado. No caso dos títulos, os investidores selecionam títulos corporativos de grau de investimento, títulos do Tesouro dos EUA, títulos estaduais e municipais, títulos de alto rendimento e outros.

A diversificação é uma técnica que reduz o risco ao alocar investimentos entre vários instrumentos financeiros, setores e outras categorias. Destina-se a maximizar o retorno, investindo em diferentes áreas que cada um reagiria de forma diferente para o mesmo evento.

A maioria dos profissionais de investimento concorda que, embora não garanta a perda, a diversificação é o componente mais importante para atingir as metas financeiras de longo alcance e, ao mesmo tempo, minimizar os riscos.

Risco e Diversificação – Diferentes tipos de risco

Como já vimos anteriormente os investidores confrontam dois tipos principais de risco ao investir:

Não diversificável

Também conhecido como “sistemático” ou “risco de mercado”, o risco não gerenciável está associado a todas as empresas. Causas comuns são coisas como taxas de inflação, taxas de câmbio, instabilidade política, guerra e taxas de juros. Esse tipo de risco não é específico de uma determinada empresa ou indústria e não pode ser eliminado ou reduzido por meio da diversificação; é apenas um risco que os investidores devem aceitar.

Diversificável

Esse risco também é conhecido como “risco não sistêmico” e é específico para uma empresa, indústria, mercado, economia ou país; pode ser reduzido através da diversificação. As fontes mais comuns de risco não sistemático são risco de negócio e risco financeiro. Assim, o objetivo é investir em vários ativos para que eles não sejam todos afetados da mesma forma por eventos de mercado.

Por que você deve diversificar?

Usando o mesmo exemplo dado anteriormente, digamos que você tenha uma carteira de ações apenas de companhias aéreas. Se for anunciado publicamente que os pilotos das linhas aéreas estão em greve por tempo indeterminado e que todos os voos são cancelados, os preços das ações das companhias aéreas cairão. Seu portfólio terá uma queda notável no valor.

Se, no entanto, você contrabalançar as ações do setor de companhias aéreas com algumas ações da ferrovia, apenas parte de sua carteira seria afetada. Na verdade, há uma boa chance de que os preços das ações da ferrovia subam, pois, os passageiros se voltam para os trens como uma forma alternativa de transporte. O exemplo é apenas ilustrativo pois no Brasil ninguém viaja de trem.

Mas, você pode diversificar ainda mais, porque há muitos riscos que afetam o transporte ferroviário e aéreo, porque cada um está envolvido no transporte. Um evento que reduz qualquer forma de viagem prejudica os dois tipos de empresas. Estatísticos, por exemplo, diriam que as ações ferroviárias e aéreas têm uma forte correlação.

Portanto, você gostaria de diversificar em toda a linha, não apenas diferentes tipos de empresas, mas também diferentes tipos de setores. Quanto mais não correlacionadas forem suas ações, melhor.

Também é importante que você diversifique entre diferentes classes de ativos.

Diferentes ativos – como títulos e ações – não reagirão da mesma maneira a eventos adversos. Uma combinação de classes de ativos reduzirá a sensibilidade do seu portfólio às oscilações do mercado.

Quantos ativos você deve ter para diversificar?

Obviamente, possuir cinco ações é melhor do que possuir uma, mas chega um momento em que adicionar mais ações à sua carteira deixa de fazer a diferença. Há um debate, com certeza, sobre quantas ações são necessárias para reduzir o risco, mantendo um alto retorno.

A visão mais convencional argumenta que um investidor pode atingir a diversificação ótima com apenas 20 a 25 ações espalhadas por vários setores.

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