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Ter acesso é melhor que possuir?

Para muitas pessoas é difícil entender o porquê de pagar aluguel por algo que não é propriamente seu, mas se pensarmos nesse sentido, um financiamento não seria a mesma coisa?

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Crescemos ouvindo que precisamos constituir uma família e possuir bens fazem parte de ter sucesso, hoje em dia é muito fácil exibir-se pelas redes sociais. Mas como alguém que cresceu em uma realidade inferior vai conquistar isso?

Na pressa pelo “sucesso” realizamos dívidas! Um financiamento imobiliário, um consórcio de carro, um empréstimo e daí em diante. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), em Julho de 2021, 71,4% das famílias estavam endividadas.

Para muitas pessoas é difícil entender o porquê de pagar aluguel por algo que não é propriamente seu, mas se pensarmos nesse sentido, um financiamento não seria a mesma coisa?

O bem financiado só se torna seu após a quitação da dívida e até que isso ocorra o devedor está sujeito a riscos. E se você acabar perdendo a sua renda? Em tempos de pandemia, muitas pessoas viram sua renda diminuindo drasticamente ou até mesmo ficando sem fonte de renda e tendo que recorrer a outros recursos. Como ficam as dívidas adquiridas no meio disso tudo? É aqui que o bicho pega!

Quando se pega crédito de um credor é preciso honrar os pagamentos, no caso de você deixar de pagar 3 parcelas, que é o habitual prazo de carência nos contratos, o banco pode pegar o bem e levá-lo para leilão para quitar a dívida, podendo ser vendido por um preço inferior, e a pessoa ainda ter que arcar com a diferença faltante, o nome fica sujo e existem dificuldades para conseguir novas operações de crédito, além disso, se calcularmos os juros pagos na maioria dos casos poderiam ser comprados dois bens ao invés de um, é aquela famosa frase né:

“A pressa é inimiga da perfeição!”

Quando começamos a pensar sobre a construção do nosso patrimônio, sobre o nosso futuro, vem logo a mente aquelas ideias de que: “Melhor ter algo próprio e pensar no futuro né? Preciso construir meu patrimônio” ou “Quero ter uma família, preciso de estabilidade e deixar algo para os meus filhos”

Realmente é preciso pensar nessa construção de vida, realizarmos essa projeção, pensarmos na sucessão desse patrimônio! Mas isso significa que devo imobilizar todo meu patrimônio? É aqui que existe um equivoco e a resposta é que não, não é preciso imobilizar todo o seu patrimônio.

É certo que você precisa de um local para morar e precisa se locomover.

Sabe o que é melhor que possuir casa ou possuir um carro? Possuir acesso a isso e ainda ter dinheiro na conta!

Mas espera um pouquinho, comprar um bem também não é algo ruim!

Vamos analisar os dois cenários:

Cenário 01: Pessoa já possui um razoável patrimônio líquido e tem condições de adquirir um bem à vista e busca receber uma renda passiva com um aluguel, talvez seja uma ótima estratégia, apesar de existir os fundos imobiliários que podem gerar essa renda passiva através de dividendos. Então é preciso analisar, mas esse papo fica para outro artigo, né?!

Cenário 02: Pessoa não possuir um patrimônio líquido, e deseja comprar o bem para consumo próprio e acredita que isso seja construir um patrimônio ou pensa que esse é o patrimônio que deseja construir, nesse caso

Muita calma nessa hora!

Neste caso, a aquisição de um bem é ruim quando não temos uma liberdade financeira e tentamos antecipar isso!

Isso serve também, para o caso de adquirir um carro, a opção do aluguel do móvel pode ser mais vantajosa do que o financiamento deste, é importante colocar no papel todos os gastos com o veículo como por exemplo: a parcela do financiamento, seguro, manutenção e IPVA, importante colocar nesta balança também quanto pagará de juros no decorrer do financiamento, qual o prazo e se existe a possibilidade de vender o veículo para comprar um outro novamente em algum período no médio e longo prazo.

Importante entender o que é mais vantajoso, ter um carro por assinatura onde a locadora arca com os custos fixo do carro, e no caso de falha mecânica substitui, te possibilita trocar de carro de maneira ágil e sem burocracia, e você arca somente com a mensalidade, ou prefere arcar com todos os custos fixos e variáveis e ainda surpresas e imprevistos que possam aparecer.

Lembre-se que no caso de vender você não receberá o mesmo valor que pagou no bem, porque ele deprecia ao longo do tempo.

O que você prefere?

Uma vida pagando juros de um dinheiro que pegou emprestado ou uma vida acumulando patrimônio líquido que faça os juros compostos trabalhar a seu favor que te gere uma renda passiva no futuro? #reflita

Ao alugar um bem você possui maior mobilidade no caso de enjoar da casa, ou do local e quiser ir para outro lugar, ter a facilidade de ir morar em outra cidade caso receba uma proposta de trabalho e liquidez financeira, ou seja, se precisar de dinheiro ele estará a sua disposição.

Tudo muda, até mesmo seus objetivos.

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