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Quanto rende 1 Milhão na poupança?

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Nos dias de hoje, o rendimento da poupança é bem menos atrativo do que os outros investimentos. Com isso, é importante saber quanto rende 1 milhão na caderneta de poupança, e o ideal é analisar essa rentabilidade comparando a outros ativos de renda fixa.

Outro fator a ser levado em consideração, é que investir o seu capital por meio de bancos não é a melhor opção, já que eles oferecem uma pequena diversidade de ativos, taxas elevadas e menor rentabilidade.

Quanto rende 1 milhão na poupança?

Se você tem como objetivo parar de trabalhar para viver da sua renda passiva no futuro, é indispensável entender quanto rende cada tipo de ativo para fazer a melhor escolha. Saber quanto R$1 milhão rende na poupança já é um bom começo.

O rendimento da caderneta pode oscilar conforme os anos. O cálculo para descobrir quanto o seu dinheiro rende no mês ou no ano, adota uma regra pré-estipulada que segue os indicadores da economia do país. Estamos com a taxa Selic à 12,75%, a rentabilidade da caderneta de poupança está em 0,5% + TR ao mês e 6,167% ao ano.

Hoje se investirmos R$1 milhão na caderneta, depois de 12 meses, vamos chegar a um montante de R$1.061.670,00, sendo 5.139,16 reais por mês.

Mesmo que esse valor seja suficiente para cobrir o seu orçamento mensal, é imprescindível levar em consideração a inflação para analisar se a poupança vale a pena ou não. Infelizmente, já te adiantamos que a resposta é não.

Variações da Selic e o rendimento da poupança!

Seja qual for o banco ou instituição financeira que você escolha para abrir sua conta poupança, entenda que a remuneração será sempre a mesma. Isso se dá ao fato que a renda da poupança é alinhada com as regras estipuladas por norma federal (Lei nº 12.703).

A conta feita hoje para estipular o rendimento da caderneta de poupança é impactada especialmente pelos valores da taxa Selic, principal indicador de juros na economia do país. Muito além do que um termômetro financeiro, essa taxa atua como uma ferramenta de política monetária pela qual o governo pode influenciar e ditar os rumos da economia.

A Selic vive uma relação inversamente proporcional com a inflação, onde uma queda dos juros pode elevar o seu valor. Do mesmo jeito, a poupança é afetada por mudanças nesses indicadores. Ao mesmo tempo que uma alta nos juros pode impulsionar os lucros da poupança, não haverá um grande ganho real se a inflação também estiver alta.

Como funciona o cálculo do rendimento da poupança?

Esse cálculo atual utilizado para definir o rendimento da caderneta leva em consideração dois indicadores oficiais. A taxa Selic representa a taxa de juros oficial do país, enquanto a Taxa Referencial, ou TR, foi criada nos 1990 para controlar a hiperinflação da época.

Hoje em dia, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) tem os juros do país fixados em 12,75% ao ano (dados de Maio de 2022). De responsabilidade do Copom, a Selic tem sua meta reavaliada a cada 45 dias pelos membros do comitê e divulgada para os bancos e instituições financeiras do país.

Desde 2012, o rendimento da poupança segue a seguinte regra:

– Selic acima de 8,5% ao ano, o rendimento será 0,5% ao mês + Taxa Referencial;

– Selic até 8,5% ao ano, o rendimento será 70% da Selic + Taxa Referencial.

Hoje em dia, a taxa Selic está em 12,75% e a Taxa Referencial está em 0,06%, é importante lembrar que essa aplicação é padronizada entre todas as instituições, então o rendimento da poupança será o mesmo independentemente do banco que você usa.

Por que você deve diversificar seus investimentos?

Todos os ativos financeiros possuem algum risco. Assim, ao investir todo o seu dinheiro em apenas um ativo, você se sujeita a um risco único. Não se esqueça que o mercado é volátil, isto é, o resultado passado não pode ser levado como uma garantia de retorno futuro.

Com a diversificação da sua carteira, você consegue diminuir os impactos desses riscos e equilibrar os lucros do seu patrimônio. Para isso, basta conhecer o seu perfil de investidor e distribuir o capital de forma rentável e segura, por exemplo, investir 70% em renda fixa e 30% em renda variável, dependendo também das suas metas e objetivos pessoais.

Caso um dos seus investimentos apresente um mau desempenho, as outras alocações vão ajudar a sua carteira a render mais e manter um bom resultado total no final. Assim, se você deseja investir com segurança e rentabilidade, a diversificação pode ser a melhor escolha.

Como vimos, a poupança vem se mostrado uma péssima opção para se investir. Existem inúmeros produtos no mercado muito mais atrativos do que a poupança, como o Tesouro Direto, os Fundos de Renda Fixa e os CDBs. Com esses ativos, por exemplo, o seu capital pode render até o dobro da rentabilidade que a poupança pode oferecer, e de forma segura.

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