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O que são investimentos?

Investimentos estão sempre relacionados à diferenciação entre ativo e passivo, por isso é essencial você entender a diferença entre eles. Resumindo, ativo é tudo que coloca dinheiro no seu bolso e passivo é tudo que tira dinheiro do seu bolso. 

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Investimentos são um tipo de ativo: é um desembolso que produz expectativa de ganho futuro. Ou seja, você aplica dinheiro para que no futuro, no curto, médio ou longo prazo, esse investimento gere rendimentos e você receba mais dinheiro.  

Cuidado! Se você diz que está “investindo” na casa, reformando ou comprando novos móveis. E sua casa não está à venda ou locação, ela é um passivo, pois não lhe trará ganhos financeiros futuros. É portanto, uma moradia que traz apenas gastos. 

Como funciona investimentos em banco?

A principal atividade do banco é emprestar dinheiro. Mas para isso, o banco depende de poupadores e investidores. Ou seja, você coloca seu dinheiro no banco através de investimentos, e o banco utiliza este dinheiro para oferecer a seus clientes os produtos que ele comercializa, como talão de cheques, conta corrente, financiamentos, entre outros.  O Banco faz a ponte entre esses dois lados: de um lado recebe juros, e de outro lado paga juros.

Como funciona investimentos em uma corretora de investimentos?

Corretoras são instituições financeiras voltadas para investimentos. Porém, diferente dos bancos, elas não oferecem todos aqueles produtos, como empréstimos e financiamentos. As corretoras têm a função de intermediar a compra e venda de derivativos, como Bolsa de Valores, títulos públicos, títulos de créditos privados, fundos de investimento, entre outros. Uma das principais vantagens é a diversidade de opções, pois conseguem trabalhar com vários bancos.

O que é perfil de risco?

Diz respeito ao quanto de risco o investidor está disposto a aceitar em seus investimentos. É uma medida da sua aversão ao risco. Os perfis de risco se dividem basicamente em três tipos: conservador, moderado e agressivo. 

ATENÇÃO: É imprescindível você investir de acordo com o seu perfil.

Tipos de investimentos

• Renda Fixa x Renda Variável

– Fixa: O cálculo da taxa de retorno é previamente definido, podendo ser um percentual ou baseado em algum índice.  Este não dará a certeza do retorno final, mas você saberá exatamente como é calculada. 

– Variável: O cálculo e a taxa de retorno não são definidos. Exemplo: ações.

• Pré-Fixados x Pós-Fixados

– Pré-fixado: A taxa de retorno já está definida no momento em que a aplicação é feita. Ou seja, você saberá exatamente quanto seu dinheiro irá render independente do que acontecer: a inflação pode aumentar, a Selic baixar, mas seu investimento não será impactado. 

– Pós-fixado: O rendimento só será conhecido no futuro. Normalmente o rendimento estará atrelado a algum índice. Exemplo: 110% do CDI.

• Liquidez

É a facilidade e tempo que um ativo pode ser convertido em dinheiro. Ou seja, o grau de agilidade de conversão de um investimento sem perda significativa de seu valor mede sua liquidez. Não adianta um investimento ter alta rentabilidade, se no momento que você precisar, não poder resgatá-lo, ou então resgatá-lo reduzindo o valor do ativo. 

Exemplo: poupança tem liquidez alta, você solicita o resgate e o dinheiro está em sua conta. Já imóveis tem liquidez baixa, já que depende de encontrar compradores. 

• Tributação

Sempre analise como seu investimento será tributado. Isso afetará diretamente a sua taxa de retorno final. A tributação varia de acordo com o tipo de investimento e o prazo para resgate.  

• Custos operacionais

Assim como os impostos, os custos operacionais também afetam a sua taxa de retorno final. Instituições financeiras geralmente cobram taxas como remuneração pelo gerenciamento e controle do dinheiro que você investiu. 

Investimento em renda fixa

• Tesouro direto

Estes títulos possuem como credor o Governo Federal, que é a instituição com menor risco de crédito da economia. 

Com apenas R$ 30,00 reais já é possível comprar títulos. 

Três tipos principais: Tesouro Selic, Tesouro IPCA, Tesouro Prefixado.

• Caderneta de poupança

Continua sendo o investimento mais popular do Brasil, pois  a aplicação é simples e isenta de Imposto de Renda e taxas de administração. Desde 2012, o rendimento mensal é definido pela TR – taxa referencial (que está zerada desde 2017)  acrescida de uma remuneração adicional de 0,5% nos casos em que a taxa Selic for superior a 8,5%, ou rende 70% da Selic + TR nos casos em que a Selic se encontre abaixo de 8,5%. 

São regulamentadas pelo Banco Central. 

CDB (Certificado de Depósito Bancário)

Títulos de renda fixa que tem como credores os bancos. É considerado um investimento de baixo risco, pois conta com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para valores de até R$ 250.000,00. 

Normalmente sua rentabilidade é indexada ao CDI, porém, também pode ser prefixado ou indexado ao IPCA. O vencimento do CDB é a data na qual o valor da aplicação será devolvido ao investidor, acrescido dos juros. Algumas instituições financeiras não permitem o resgate antecipado. E fique atento, esse tipo de investimento tem incidência de Imposto de Renda sobre o lucro.  

LCI (Letra de Crédito Imobiliária) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)

São dois tipos de investimento em renda fixa, isentos de Imposto de Renda. As duas apresentam formas de aplicação, remuneração e resgate parecidas. O que muda entre uma e outra é o mercado para qual o dinheiro é utilizado.

Assim como o CDB, são consideradas de baixo risco, contam com a garantia do FGC. A rentabilidade pode ser pré-fixada – juros fixos anual, pós-fixada – atrelada ao CDI, ou híbrida – com juros fixo anual + variação de índice.

Debêntures.

São títulos emitidos por empresas que não sejam uma instituição financeira ou instituição de crédito imobiliário, com o objetivo de captar recursos com diversas finalidades. Normalmente é estipulado um prazo de validade para esses títulos e, ao final deste, o investidor tem direito de receber o valor por ele investido, acrescido de correção monetária e juros.

Os rendimentos podem ser pré-fixados ou pós-fixados, e há a opção de convertê-los em ações.

Fundos de Investimentos de Renda Fixa.

Fundos de investimentos reúnem recursos de vários investidores, e deste modo, aplicam em diversos ativos financeiros com os benefícios de ganhos em escala, liquidez e diversificação de risco. Os fundos têm gestores experientes que o administram, e variam de acordo com a estratégia de cada fundo. Dependendo do tipo de fundo, ele poderá investir em Títulos do Tesouro, Debêntures, Letras de Crédito, CDB, derivativos, ações, entre outros. 

Os fundos de investimento de renda fixa direcionam no mínimo 80% dos seus investimentos em ativos de renda fixa pré-fixados ou pós-fixados, que faz com que sejam mais previsíveis e constantes. 

Principais vantagens: Diversificação, praticidade e gestão profissional.

Principais desvantagens: Taxas e come-cotas. 

 •LC (Letras de Câmbio)

É um título de renda fixa, assim como o CDB, LCI e LCA. A principal diferença é que são emitidas por financeiras, e não bancos. O rendimento pode ser pós-fixado atrelado ao CDI, ou pré-fixado atrelado a uma taxa fixa + IPCA, e possuem tributação de IR.

CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários)

São títulos de renda fixa lastreados em créditos imobiliários e garantidos por imóveis, que oferecem direito de crédito ao investidor. São utilizados para captação de recursos para financiar transações no mercado imobiliário. Quem investe nesses papéis receberá uma remuneração junto ao valor investido, podendo ser periodicamente ou na data de vencimento do papel.  Somente securitizadoras, instituições não financeiras, podem emitir o CRI. 

Podem ter por remuneração: % do CDI, CDI + spread, índices de preços (ex: IGP-M, IPCA) ou taxa pré-fixada.

OS INVESTIMENTOS DE RENDA FIXA são, portanto, menos arriscados e recomendados para os investidores de perfil conservador

Principais indicadores financeiros que interferem nos seus investimentos:

IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) 

É medido mês a mês pelo IBGE e usado para observar tendências de inflação. A partir do IPCA, nós consumidores e investidores, temos uma média de como está a volatilidade dos preços.

CDI (Certificado de Depósito Interbancário) 

São títulos emitidos apenas por instituições financeiras como forma de captação ou aplicação de recursos excedentes, a fim de sanarem o seu caixa no final de todos os dias úteis. O CDI é a taxa paga pelos bancos por emprestarem dinheiro entre si e flutua em torno da SELIC. Quando o dinheiro é escasso no mercado, o CDI fica um pouco acima da SELIC, e quando o dinheiro é farto no mercado o CDI fica um pouco abaixo da SELIC.

Essa taxa média de um dia virou padrão para o custo do dinheiro e é por isso que você vê a maior parte dos investimentos rendendo um percentual do CDI, exemplo: 110% do CDI.

É um indexador para títulos privados, como LCI, LCA, CDB e fundos de renda fixa. 

Taxa Selic (Taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia)

Taxa básica de juros, utilizada pelo Banco Central para controlar a inflação. Rege os empréstimos e financiamentos realizados pelos bancos, além das aplicações feitas por essas instituições em títulos públicos federais.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil — COPOM— é o responsável por definir o valor da Selic a cada 45 dias. Basicamente, a função da Selic é regular o piso dos juros no país. No entanto, ela vale somente para os bancos, não sendo utilizada em operações financeiras para pessoas físicas e jurídicas.

IGP (Índice Geral de Preços)

Registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais, até bens e serviços finais. É formado pela média de três índices: IPA (Índice de Preços por Atacado, com peso de 60%); IPC (Índice de Preços ao Consumidor, peso de 30%); e INCC (Índice Nacional de Custos da Construção, peso de 10%). São apresentados em três versões: IGP-DI, IGP-10 e IGP-M. A diferença entre eles é o período de coleta. O IGP-M é voltado predominantemente à comunidade financeira.
Exemplo: aluguéis normalmente são reajustados pelo IGP-M. 

IBOVESPA

Este índice formado pelo desempenho médio das cotações dos ativos mais negociados e mais representativos do mercado de ações brasileiro. Seu cálculo é o resultado de uma carteira teórica de ativos, que segue os critérios estabelecidos na metodologia determinada pela Bolsa.

TAXA DE CÂMBIO 

É o valor da moeda de um país em relação ao valor da moeda de outro país. A taxa de câmbio é o nosso preço internacional, é o primeiro anteparo para ir ao mercado externo. 

PIB (Produto Interno Bruto)

É a medida de quanto foi produzido no país em determinado período. Mostra quais setores estão indo bem ou mal e revela o desempenho da economia por setor, região e estado. É divulgado trimestralmente pelo IBGE, e ao final de 12 meses, a instituição divulga o desempenho do país. 

TR (Taxa Referencial)

Essa taxa foi implantada para recolher juros mais estáveis. O cálculo depende da Taxa Básica Financeira que reúne informações dos juros praticados pelos 30 maiores bancos do país. A TR é influenciadora observada principalmente na poupança e no FGTS.

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