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História da B3

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Quando alguém está começando a investir no Brasil, ou já está investindo, vai se deparar com a B3, seja na hora de entrar em uma corretora ou se aventurar nos investimentos.

A bolsa de valores brasileira é sediada em São Paulo e são negociados, por dia, bilhões de reais em ações, renda fixa corporativa e outros produtos.

Na prática, a B3 funciona como ponto de encontro entre investidores, além de ter a função de estabelecer regras de negociações. Ela é o ambiente onde as transações de compra e venda do mercado de ativos mobiliários podem ser feitas de forma segura e transparente.

Vamos conhecer um pouco mais sobre como a B3 foi formada?

A história começa no dia 23 de agosto de 1890, com Emílio Rangel Pestana. Ele criou a Bolsa Livre, onde eram feitas as compras e vendas de títulos e a intermediação bancária, o que não durou muito tempo. Em 1981, a Bolsa foi fechada por conta da crise do Encilhamento, naquela época estava acontecendo a hiperinflação por conta de medidas econômicas adotadas.

Em 1895 a Bolsa teve sua reabertura, porém agora com o nome de Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo. Essa época ficou conhecida como “idade da pedra” por conta das ações negociadas serem registradas em uma pedra preta enorme.

40 anos depois, a Bolsa passa por uma nova reforma e seu nome passa a ser Bolsa de Valores de São Paulo, mais conhecida como Bovespa. Nesse tempo as bolsas de São Paulo e Rio de Janeiro dominavam o Mercado de Ações brasileiro, porém cada estado tinha sua própria bolsa.

Foi em 2000 que iniciaram uma unificação entre as 9 bolsas existentes até o ano. Nesse acordo, a Bovespa ficou com o mercado de ações, e a Bolsa do Rio, responsável pelos títulos públicos. Paralelo a esse acontecimento, existia uma bolsa específica para contratos de mercadoria, commodities e derivativos, a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Essa bolsa se fundiu à Bovespa em 2007.

Uma década depois aconteceu outra fusão. A Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos, conhecida por CETIP, responsável por registrar, negociar e liquidar ativos, foi incorporada à BM&FBovespa. Foi com essa última junção que o nome foi rebatizado para Brasil, Bolsa e Balcão, a grande B3.

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